Alexandra
Alípio não se conforma com a falta de explicações sobre os contornos da
morte da filha, Catarina, no Infantário Toca do Menino
Mãe acusa creche por morte de bebé
A
revolta de Alexandra Alípio é grande. A filha Catarina, de dois anos,
perdeu a vida no Infantário Toca do Menino, em Gaia, em Fevereiro de
2007. Os contornos da tragédia estão longe de estar esclarecidos. A
menina teve uma congestão durante a sesta e morreu asfixiada com o
vómito.
De acordo com os relatos da
educadora e da auxiliar, a bebé terá almoçado por volta das 11h30, foi
para o recreio e adormeceu às 13h15 de barriga virada para baixo. "Se
brincou, comeu e dormiu bem, o que é que se passou? Às 15h15 foram
acordá-la. Que tipo de primeiros socorros lhe deram? Ligaram para mim e
para o INEM às 15h50, mas já estava fria e com a pele roxa", questiona
a mãe. Quando Alexandra chegou à creche, acompanhada pelo avô de
Catarina, e pegou na filha ao colo já não havia nada a fazer. "Tinha a
boca cheia de comida", recorda.
Angustiada com a
falta de explicações por parte do infantário, decidiu avançar
judicialmente. O Ministério Público arquivou o processo por falta de
provas. A família não desistiu e moveu uma nova acção. Ao fim de três
anos, o caso vai finalmente avançar em tribunal. O início do julgamento
começa quinta-feira, dia 4.
PORMENORES
ENCONTRADA MORTA
A
mãe recebeu um telefonema da creche a avisar que Catarina não estava
bem. Ao vê-la morta, reparou que a menina tinha comida na boca.
SEM CONTACTO
Alexandra diz que a direcção nunca a contactou após a morte. Os bens da bebé foram-lhe entregues num saco de lixo.
FILHA ÚNICA
A família pede justiça e quer apurar toda a verdade. Desde que a bebé morreu, Alexandre nunca mais quis ter filhos.
SEGURADORA AVALIOU A MORTE EM 99,60 EUROS
A
família de Catarina avançou com uma acção contra o Infantário Toca do
Menino, a educadora e a auxiliar responsáveis pela bebé, assim como a
companhia de seguros.
Na altura da inscrição no
jardim-de-infância foi feito um seguro em caso de acidentes. "Foi--nos
dito que havia um seguro caso se magoasse nas instalações", conta a
mãe. Alexandra desconhecia que esse era um seguro de vida no valor de
99,60 euros. "Quando a seguradora nos diz que a morte da minha filha
estava avaliada nesse valor e tinha de levantar um papel para o
receber, acho ridículo", lembrou.
Alípio não se conforma com a falta de explicações sobre os contornos da
morte da filha, Catarina, no Infantário Toca do Menino
Mãe acusa creche por morte de bebé
A
revolta de Alexandra Alípio é grande. A filha Catarina, de dois anos,
perdeu a vida no Infantário Toca do Menino, em Gaia, em Fevereiro de
2007. Os contornos da tragédia estão longe de estar esclarecidos. A
menina teve uma congestão durante a sesta e morreu asfixiada com o
vómito.
De acordo com os relatos da
educadora e da auxiliar, a bebé terá almoçado por volta das 11h30, foi
para o recreio e adormeceu às 13h15 de barriga virada para baixo. "Se
brincou, comeu e dormiu bem, o que é que se passou? Às 15h15 foram
acordá-la. Que tipo de primeiros socorros lhe deram? Ligaram para mim e
para o INEM às 15h50, mas já estava fria e com a pele roxa", questiona
a mãe. Quando Alexandra chegou à creche, acompanhada pelo avô de
Catarina, e pegou na filha ao colo já não havia nada a fazer. "Tinha a
boca cheia de comida", recorda.
Angustiada com a
falta de explicações por parte do infantário, decidiu avançar
judicialmente. O Ministério Público arquivou o processo por falta de
provas. A família não desistiu e moveu uma nova acção. Ao fim de três
anos, o caso vai finalmente avançar em tribunal. O início do julgamento
começa quinta-feira, dia 4.
PORMENORES
ENCONTRADA MORTA
A
mãe recebeu um telefonema da creche a avisar que Catarina não estava
bem. Ao vê-la morta, reparou que a menina tinha comida na boca.
SEM CONTACTO
Alexandra diz que a direcção nunca a contactou após a morte. Os bens da bebé foram-lhe entregues num saco de lixo.
FILHA ÚNICA
A família pede justiça e quer apurar toda a verdade. Desde que a bebé morreu, Alexandre nunca mais quis ter filhos.
SEGURADORA AVALIOU A MORTE EM 99,60 EUROS
A
família de Catarina avançou com uma acção contra o Infantário Toca do
Menino, a educadora e a auxiliar responsáveis pela bebé, assim como a
companhia de seguros.
Na altura da inscrição no
jardim-de-infância foi feito um seguro em caso de acidentes. "Foi--nos
dito que havia um seguro caso se magoasse nas instalações", conta a
mãe. Alexandra desconhecia que esse era um seguro de vida no valor de
99,60 euros. "Quando a seguradora nos diz que a morte da minha filha
estava avaliada nesse valor e tinha de levantar um papel para o
receber, acho ridículo", lembrou.