Os moradores da Lavandeira, em
Oliveira do Douro, Vila Nova de Gaia, foram surpreendidos, anteontem,
terça-feira, pela meia-noite, com a explosão de alguns
electrodomésticos, seguindo-se um apagão que deixou casas e ruas sem
luz. Nas imediações do Largo da Lavandeira vários foram os
moradores e os comerciantes que, ontem pela manhã, contabilizavam os
estragos, tendo muitos ficado sem televisões, computadores e até mesmo
caixas registadoras. A EDP foi chamada ao local. Ali permaneceu toda a
madrugada, mas até ontem à tarde ainda não tinha apurado as causas do
incidente. Isabel Lopes acordou com o estrondo da sua televisão.
Em poucos segundos ouviu os botões do aparelho a explodirem e, quando
tentou acender as luzes, foi surpreendida "com um barulho assustador". "Eu
adormeci em frente ao televisor e acordei quando aquilo explodiu.
Comecei a ver faíscas e, de imediato, fui desligar o quadro. Só que
aquilo rebentou. Com tanto medo, saí para a rua", contou. A rua já
estava sem luz e estavam lá os outros moradores a quem o mesmo
acontecera. "Não dormi toda a noite com o susto", traduziu Laura
Silva, de 77 anos. "Olhe, eu fiz a quarta-classe com distinção, mas
hoje, quando fui escrever a relação dos electrodomésticos estragados, já
nem sabia escrever direito, de tão nervosa que ainda estou", disse. Laura
Silva acordou sobressaltada com a explosão do seu rádio e, de cada vez
que tentou acender uma luz, a lâmpada fundia com grande barulho. Mais
tarde, reparou que muitos dos seus electrodomésticos tinham ficado
avariados. "Fiquei sem a aparelhagem do quarto, da sala, sem o aparelho
da TV Cabo, sem o radiador da cozinha. Enfim...", lamentou-se.A
situação repetiu-se por várias casas daquela área e afectou mesmo os
comerciantes. "Estou sem caixa registadora e preciso dela para
trabalhar. Além disso, tenho o alarme anti-incêndio avariado e nem
consigo desarmá-lo", contou Lurdes Cerveira, de uma loja de rações.Contaram
os moradores que no local estiveram bombeiros e um piquete da EDP que,
segundo os referiram, "prometeu responsabilizar-se pelos danos".
Oliveira do Douro, Vila Nova de Gaia, foram surpreendidos, anteontem,
terça-feira, pela meia-noite, com a explosão de alguns
electrodomésticos, seguindo-se um apagão que deixou casas e ruas sem
luz. Nas imediações do Largo da Lavandeira vários foram os
moradores e os comerciantes que, ontem pela manhã, contabilizavam os
estragos, tendo muitos ficado sem televisões, computadores e até mesmo
caixas registadoras. A EDP foi chamada ao local. Ali permaneceu toda a
madrugada, mas até ontem à tarde ainda não tinha apurado as causas do
incidente. Isabel Lopes acordou com o estrondo da sua televisão.
Em poucos segundos ouviu os botões do aparelho a explodirem e, quando
tentou acender as luzes, foi surpreendida "com um barulho assustador". "Eu
adormeci em frente ao televisor e acordei quando aquilo explodiu.
Comecei a ver faíscas e, de imediato, fui desligar o quadro. Só que
aquilo rebentou. Com tanto medo, saí para a rua", contou. A rua já
estava sem luz e estavam lá os outros moradores a quem o mesmo
acontecera. "Não dormi toda a noite com o susto", traduziu Laura
Silva, de 77 anos. "Olhe, eu fiz a quarta-classe com distinção, mas
hoje, quando fui escrever a relação dos electrodomésticos estragados, já
nem sabia escrever direito, de tão nervosa que ainda estou", disse. Laura
Silva acordou sobressaltada com a explosão do seu rádio e, de cada vez
que tentou acender uma luz, a lâmpada fundia com grande barulho. Mais
tarde, reparou que muitos dos seus electrodomésticos tinham ficado
avariados. "Fiquei sem a aparelhagem do quarto, da sala, sem o aparelho
da TV Cabo, sem o radiador da cozinha. Enfim...", lamentou-se.A
situação repetiu-se por várias casas daquela área e afectou mesmo os
comerciantes. "Estou sem caixa registadora e preciso dela para
trabalhar. Além disso, tenho o alarme anti-incêndio avariado e nem
consigo desarmá-lo", contou Lurdes Cerveira, de uma loja de rações.Contaram
os moradores que no local estiveram bombeiros e um piquete da EDP que,
segundo os referiram, "prometeu responsabilizar-se pelos danos".