V. N. Gaia: Ladrões atacam sexagenária em casa

V. N. Gaia: Ladrões atacam sexagenária em casa

Batem e amarram mulher na cama


"Foram
cinco minutos horríveis. De repente, estavam dois homens encapuzados em
cima de mim. Amarraram-me os pés e as mãos, e colaram uma fita adesiva
na minha boca para não gritar. Depois bateram-me", contou ao CM
Adelaide Rebelo, de 68 anos, que ontem às 07h00 foi atacada na cama por
um grupo de assaltantes, na Madalena, Vila Nova de Gaia.


O ataque culminou com o roubo do cofre de família, que continha uma elevada soma em dinheiro e várias peças em ouro.
A
sexagenária recebeu tratamento no Hospital de Santos Silva, Gaia. Os
ferimentos na face, ainda visíveis, resultaram das múltiplas estaladas
e murros de que foi alvo. O assalto deixou em " estado de choque" a
vítima, que é cardíaca.
Adelaide, de mão na
cabeça e olhos aguados, recordou o momento em que viu a luz de uma
lanterna no corredor. Não teve tempo de se esconder. Foi logo amarrada.

"Abafaram os meus gritos com uma almofada.
Falaram pouco. Só disseram que queriam o dinheiro e levaram o cofre
mesmo sem a chave", lembrou. A PSP investiga.PORMENORESPORTA ABERTA
Apesar
de o portão da vivenda estar fechado, a porta de casa encontrava-se
aberta. Não há fechaduras estroncadas, pelo que os assaltantes terão
saltado o muro de entrada.
GRUPO ALARGADO
Só dois elementos entraram no quarto, mas as autoridades policiais acreditam que estavam mais dois assaltantes envolvidos.
COMERCIANTES
Adelaide e o marido, comerciantes de velharias, são pessoas conhecidas na zona.
"ACHO QUE NOS MONTARAM UMA CILADA"
"Acho
que nos montaram uma grande cilada. O meu marido recebeu no dia
anterior uma chamada para marcar um encontro em Miramar", conta
Adelaide.
António, de 69 anos, saiu cinco
minutos antes de os assaltantes atacarem. A coincidência não sai da
cabeça da vítima. "O encontro com o comprador foi marcado, mas o homem
desapareceu", disse a sexagenária. A mulher revelou, ainda, que esteve
amarrada durante quinze minutos, altura em que se conseguiu soltar. "Aí
fui para a janela para ver se me acudiam, mas era muito cedo", revelou
a vítima.