Comissão de Protecção de Menores
conhece três casos
A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens do concelho de Mirandela
só tem conhecimento de três casos de violência física na escola Luciano
Cordeiro. No entanto, todos eles foram comunicados pela PSP e não pela
Direcção do agrupamento.Apesar dos diversos relatos de
episódios de violência física denunciados na última semana pelos pais de
alunos da escola Luciano Cordeiro, garantindo que as ocorrências foram
comunicadas à direcção do agrupamento, fonte da CPCJ de Mirandela
assegura que, dos cerca de 150 casos sinalizados naquela comissão,
"apenas 12 pertencem à escola em causa e desses, nove são casos
relacionados com problemas familiares e sociais e apenas três dizem
respeito a episódios de violência no recinto da escola". Não se sabe se o
caso do Leandro está incluído. A mesma fonte revela ainda que os três
casos chegaram ao conhecimento daquela comissão através da PSP de
Mirandela e "nenhum foi denunciado pela direcção do agrupamento".
Leandro ter-se-á lançado ao rio, em desespero pela perseguição de que
era alvo da parte de outros alunos.Estes novos dados e o silêncio
dos órgãos da direcção do agrupamento, vêm aumentar a indignação de
pais e da própria família do Leandro. "Quando o meu sobrinho foi
agredido e teve de ser internado, há um ano, a mãe informou a direcção
da escola e a PSP", garante Paula Nunes, tia do Leandro. "Não
conseguimos compreender como é possível que ninguém da Direcção do
agrupamento tenha dito nada sobre este caso, nem tão pouco têm estado no
terreno a inteirar-se das operações de busca", diz Cecília Ferreira,
mãe de uma criança da mesma idade e da mesma turma. Os pais do menino
continuam sem prestar declarações, mas confessaram aos familiares a
"revolta que lhes vai na alma com a situação" e não entendem "como foi
possível deixarem sair da escola o Leandro e os outros meninos".Armindo
Pires e Amália Pires (pais do Leandro) são acompanhados por três
psicólogos e estão sob vigilância médica. Todos os dias vão ao local das
buscas e recebem informações pormenorizadas. Durante o dia, estão na
casa de uma amiga, próximo do local das buscas, à noite recolhem a casa,
em Cedaínhos.O Ministério Público deve terminar amanhã o
processo de averiguações sobre os acontecimentos que levaram ao
desaparecimento do Leandro. Também amanhã, deve estar concluído o
inquérito do Ministério da Educação sobre o que se passou no recinto da
escola.
conhece três casos
A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens do concelho de Mirandela
só tem conhecimento de três casos de violência física na escola Luciano
Cordeiro. No entanto, todos eles foram comunicados pela PSP e não pela
Direcção do agrupamento.Apesar dos diversos relatos de
episódios de violência física denunciados na última semana pelos pais de
alunos da escola Luciano Cordeiro, garantindo que as ocorrências foram
comunicadas à direcção do agrupamento, fonte da CPCJ de Mirandela
assegura que, dos cerca de 150 casos sinalizados naquela comissão,
"apenas 12 pertencem à escola em causa e desses, nove são casos
relacionados com problemas familiares e sociais e apenas três dizem
respeito a episódios de violência no recinto da escola". Não se sabe se o
caso do Leandro está incluído. A mesma fonte revela ainda que os três
casos chegaram ao conhecimento daquela comissão através da PSP de
Mirandela e "nenhum foi denunciado pela direcção do agrupamento".
Leandro ter-se-á lançado ao rio, em desespero pela perseguição de que
era alvo da parte de outros alunos.Estes novos dados e o silêncio
dos órgãos da direcção do agrupamento, vêm aumentar a indignação de
pais e da própria família do Leandro. "Quando o meu sobrinho foi
agredido e teve de ser internado, há um ano, a mãe informou a direcção
da escola e a PSP", garante Paula Nunes, tia do Leandro. "Não
conseguimos compreender como é possível que ninguém da Direcção do
agrupamento tenha dito nada sobre este caso, nem tão pouco têm estado no
terreno a inteirar-se das operações de busca", diz Cecília Ferreira,
mãe de uma criança da mesma idade e da mesma turma. Os pais do menino
continuam sem prestar declarações, mas confessaram aos familiares a
"revolta que lhes vai na alma com a situação" e não entendem "como foi
possível deixarem sair da escola o Leandro e os outros meninos".Armindo
Pires e Amália Pires (pais do Leandro) são acompanhados por três
psicólogos e estão sob vigilância médica. Todos os dias vão ao local das
buscas e recebem informações pormenorizadas. Durante o dia, estão na
casa de uma amiga, próximo do local das buscas, à noite recolhem a casa,
em Cedaínhos.O Ministério Público deve terminar amanhã o
processo de averiguações sobre os acontecimentos que levaram ao
desaparecimento do Leandro. Também amanhã, deve estar concluído o
inquérito do Ministério da Educação sobre o que se passou no recinto da
escola.