Francisco
Gomes ameaçou família de Carla Cristina Pereira, a ex-companheira que
matou à machadada de pois de ter ficado a saber que tinha perdido a
custódia da filha
Moita: Homem matou ex-companheira à machadada
“A tua filha já se foi a seguir morres tu”
Carla
Cristina Pereira não podia estar mais feliz naquele dia (24 de Julho do
ano passado): o juiz acabara de lhe conceder a guarda da filha Leonor,
com apenas dez meses, depois de uma batalha judicial com o
ex-companheiro Francisco Gomes.
O
homem, de 26 anos, não aceitou a decisão. Pegou num machado do avô e
foi ter com Carla ao local de trabalho desta – uma bomba de gasolina em
Chão Duro, na Moita – onde a assassinou com vários golpes nas mãos e no
pescoço. A jovem de 23 anos teve morte imediata. Francisco começava
ontem a ser julgado no Tribunal da Moita, mas a sessão foi adiada
porque a Defesa requereu perícias à personalidade do arguido.
Ontem
de manhã, quando Francisco Gomes se dirigia para a carrinha celular,
alguns familiares não contiveram a revolta e chamaram--no assassino. O
arguido, que na altura do homicídio foi detido pela GNR sem oferecer
resistência, não se ficou e para além de insultar o pai da vítima,
Fernando Vieira, ainda o ameaçou de morte. "A tua filha já se foi, a
seguir morres tu. Acredita que quando sair da prisão vou apanhar-te",
gritou o homicida para os familiares e amigos de Carla. O pai e a irmã
de Carla dirigiram-se logo ao posto da GNR para fazer queixa.
"Destruíram
a nossa família. Ela era uma mulher com uma força extraordinária que
amava as filhas", disse em lágrimas a irmã Cândida Pereira. O casal tem
duas filhas, Leonor, agora com pouco mais de um ano, e Filipa, com
cinco, que estão actualmente entregues aos avôs maternos. A mais nova
está internada devido a uma operação ao coração em Outubro.
"Aquilo que ele fez à minha Sarinha não se faz nem a um animal", disse revoltado Fernando Vieira.
Segundo
o CM apurou, o adiamento da primeira sessão de julgamento deveu-se
também à contestação da defesa do arguido ao pagamento da indemnização
de 137 mil euros à família. A próxima sessão realiza-se no dia 22 de
Março no tribunal da Moita.
PORMENORES
TESTEMUNHAS
Ontem estiveram no tribunal várias testemunhas que iriam ser ouvidas, inclusive a colega que a tentou ajudar no dia do crime.
MACHADO DO AVÔ
O machado com o qual Francisco matou Sara era do avô. Foi encontrado pela GNR.
Gomes ameaçou família de Carla Cristina Pereira, a ex-companheira que
matou à machadada de pois de ter ficado a saber que tinha perdido a
custódia da filha
Moita: Homem matou ex-companheira à machadada
“A tua filha já se foi a seguir morres tu”
Carla
Cristina Pereira não podia estar mais feliz naquele dia (24 de Julho do
ano passado): o juiz acabara de lhe conceder a guarda da filha Leonor,
com apenas dez meses, depois de uma batalha judicial com o
ex-companheiro Francisco Gomes.
O
homem, de 26 anos, não aceitou a decisão. Pegou num machado do avô e
foi ter com Carla ao local de trabalho desta – uma bomba de gasolina em
Chão Duro, na Moita – onde a assassinou com vários golpes nas mãos e no
pescoço. A jovem de 23 anos teve morte imediata. Francisco começava
ontem a ser julgado no Tribunal da Moita, mas a sessão foi adiada
porque a Defesa requereu perícias à personalidade do arguido.
Ontem
de manhã, quando Francisco Gomes se dirigia para a carrinha celular,
alguns familiares não contiveram a revolta e chamaram--no assassino. O
arguido, que na altura do homicídio foi detido pela GNR sem oferecer
resistência, não se ficou e para além de insultar o pai da vítima,
Fernando Vieira, ainda o ameaçou de morte. "A tua filha já se foi, a
seguir morres tu. Acredita que quando sair da prisão vou apanhar-te",
gritou o homicida para os familiares e amigos de Carla. O pai e a irmã
de Carla dirigiram-se logo ao posto da GNR para fazer queixa.
"Destruíram
a nossa família. Ela era uma mulher com uma força extraordinária que
amava as filhas", disse em lágrimas a irmã Cândida Pereira. O casal tem
duas filhas, Leonor, agora com pouco mais de um ano, e Filipa, com
cinco, que estão actualmente entregues aos avôs maternos. A mais nova
está internada devido a uma operação ao coração em Outubro.
"Aquilo que ele fez à minha Sarinha não se faz nem a um animal", disse revoltado Fernando Vieira.
Segundo
o CM apurou, o adiamento da primeira sessão de julgamento deveu-se
também à contestação da defesa do arguido ao pagamento da indemnização
de 137 mil euros à família. A próxima sessão realiza-se no dia 22 de
Março no tribunal da Moita.
PORMENORES
TESTEMUNHAS
Ontem estiveram no tribunal várias testemunhas que iriam ser ouvidas, inclusive a colega que a tentou ajudar no dia do crime.
MACHADO DO AVÔ
O machado com o qual Francisco matou Sara era do avô. Foi encontrado pela GNR.