O homicida António Cunha foi ouvido no Tribunal de Mondim de Basto, tendo ficado em prisão preventiva
Crime: António Cunha matou marido da opositora na mesa de voto
Homicida de Ermelo quer escapar à prisão
António
Cunha, o antigo candidato do PS que a 11 de Outubro do ano passado
matou o marido da opositora, Maximino Clemente, na mesa de voto, faz de
tudo para tentar escapar à cadeia. O homicida, preso preventivamente em
Vila Real, pediu vários exames médicos para tentar ser dado como
inimputável. No entanto todos eles apontam no mesmo sentido: António
tinha plena consciência dos seus actos.
Para
além das perícias, o antigo candidato do PS interpôs ainda um recurso,
no Tribunal da Relação do Porto, onde pedia para aguardar julgamento em
liberdade, o que lhe foi negado. António diz estar profundamente
arrependido, recusa-se a aceitar que matou Maximino e não encontra
explicação para o que fez. O homicida alega ainda que nunca quis matar
ninguém, que na altura dos factos estava perturbado psicologicamente e
que continua a precisar de ajudar médica "para recuperar a estabilidade
psíquica".
No recurso interposto na Relação, a
Defesa do homicida afirma que não existe razão para António continuar
na cadeia. "Perigo de fuga não existirá, pois o arguido entregou-se
voluntariamente à justiça, prestando contas do seu acto", diz o
recurso. A Defesa alega ainda que não há hipótese de voltar a fazer o
mesmo, pois não tem razões para tal.
No entanto,
quer o procurador do Ministério Público, quer os juízes da Relação, não
têm dúvida de que o antigo candidato do PS deve permanecer na prisão.
"O crime foi levado a efeito sem qualquer provocação por parte do
ofendido, com o qual nem sequer foram trocadas palavras, o que revela
grande frieza de ânimo. As circunstâncias denotam da parte do arguido
uma personalidade que despreza totalmente a vida humana", diz a
Relação, que fala em alarme social para manter a prisão.
Os
juízes entendem ainda que a libertação de António Cunha podia
desencadear "um crescendo de violência propiciador da prática de novos
crimes".
PORMENORES
FUGA
Logo após matar Maximino, António Cunha colocou-se em fuga. O homicida entregou-se três dias depois à PJ de Vila Real.
HOMICÍDIO QUALIFICADO
António deverá ser acusado pelo MP de um crime de homicídio qualificado.
Crime: António Cunha matou marido da opositora na mesa de voto
Homicida de Ermelo quer escapar à prisão
António
Cunha, o antigo candidato do PS que a 11 de Outubro do ano passado
matou o marido da opositora, Maximino Clemente, na mesa de voto, faz de
tudo para tentar escapar à cadeia. O homicida, preso preventivamente em
Vila Real, pediu vários exames médicos para tentar ser dado como
inimputável. No entanto todos eles apontam no mesmo sentido: António
tinha plena consciência dos seus actos.
Para
além das perícias, o antigo candidato do PS interpôs ainda um recurso,
no Tribunal da Relação do Porto, onde pedia para aguardar julgamento em
liberdade, o que lhe foi negado. António diz estar profundamente
arrependido, recusa-se a aceitar que matou Maximino e não encontra
explicação para o que fez. O homicida alega ainda que nunca quis matar
ninguém, que na altura dos factos estava perturbado psicologicamente e
que continua a precisar de ajudar médica "para recuperar a estabilidade
psíquica".
No recurso interposto na Relação, a
Defesa do homicida afirma que não existe razão para António continuar
na cadeia. "Perigo de fuga não existirá, pois o arguido entregou-se
voluntariamente à justiça, prestando contas do seu acto", diz o
recurso. A Defesa alega ainda que não há hipótese de voltar a fazer o
mesmo, pois não tem razões para tal.
No entanto,
quer o procurador do Ministério Público, quer os juízes da Relação, não
têm dúvida de que o antigo candidato do PS deve permanecer na prisão.
"O crime foi levado a efeito sem qualquer provocação por parte do
ofendido, com o qual nem sequer foram trocadas palavras, o que revela
grande frieza de ânimo. As circunstâncias denotam da parte do arguido
uma personalidade que despreza totalmente a vida humana", diz a
Relação, que fala em alarme social para manter a prisão.
Os
juízes entendem ainda que a libertação de António Cunha podia
desencadear "um crescendo de violência propiciador da prática de novos
crimes".
PORMENORES
FUGA
Logo após matar Maximino, António Cunha colocou-se em fuga. O homicida entregou-se três dias depois à PJ de Vila Real.
HOMICÍDIO QUALIFICADO
António deverá ser acusado pelo MP de um crime de homicídio qualificado.