Está de volta! O Sporting renasceu na Europa, abriu os olhos no clássico
e segue em dinâmica de vitória, agora sobre o Belenenses.
Mas quem regressou no Restelo não foi o leão,
que andou bem vestido durante todo o encontro, embora não quisesse
estragar
o «smoking» no primeiro tempo. No melhor momento
da temporada, faltava aparecer a estrela do golo, o leão que mais golos
tem
marcado pelo país. Numa jornada marcada pelo
silêncio leonino, Liedson fez-se ouvir no Restelo, bisou como já não
bisara há
muito tempo, há tanto quanto não resolvia no
campeonato. Depois, como dois golos eram-lhe insuficientes, coroou o
retorno
com um hat-trick, num golaço para brindar com a
bancada e soltar os cânticos nos adeptos. Por fim, fez o favor a Saleiro
e,
fez um póquer e confirmou que Carvalhal mudou
depressa e bem no descanso. Cuidado, não pisem o fato Houve
uma primeira de poucas emoções. Existiram
algumas ocasiões de golo, sim, para os dois lados até, mas a repetição
do onze que
venceu Everton e F.C. Porto não tinha
continuidade de desempenho em campo, por parte dos leões, na metade
inicial.O fato de
gala ainda vinha envergado, mas num relvado
pobre, o leão não queria que niguém lhe pisasse a vestimenta e andou
afastado
da labuta, a distribuir sorrisos simpáticos a um
Belenenses organizado. Portanto, este era um Sporting a meio termo,
entre
ingleses e dragões, e aquele anterior, que
esteve sete jogos sem vencer. Carvalhal não tinha motivos para mudar de
início,
mas ao intervalo, era preciso injectar qualquer
coisa na equipa, colocá-la de cara feia. Veja os destaques da partida Os 45 iniciais
resumem-se a quatro momentos. A um remate perigoso de
Liedson, que Bruno Vale defendeu, respondeu o
Belenenses. Lima ficou cara a cara com a bola, mas cabeceou-a muito mal e
as
melhores oportunidades dos 45 iniciais
perdiam-se até ao minuto 13. Miguel Veloso ainda tentou o golo de fora
da área, mas
era na área de decisão contrária que Lima, outra
vez, atirava rente ao poste. Quatro momentos, quatro oásis num quase
deserto.
O intervalo chegava para aclarar pensamentos e
estratégias, porque o Sporting tem obrigações maiores, mas a aflição era
inteirinha
do Belenenses e a diplomacia leonina era um
presente envenenado. Recorde
o AO MINUTO Carvalhal mudou depressa, repensou o
Sporting sem Djaló e com Saleiro,
e com o losango em vez do 4x2x3x1. Tão rápido
mudou, tão cedo chegou ao golo. Izmailov fazia um cruzamento perfeito, e
Liedson,
do mesmo sítio em que Lima desperdiçara na
primeira parte, encostou o pé à bola para o 1-0. Com cinco minutos de
segunda parte,
o golo dava razão à mudança, mas faltavam provas
de que a alteração e a consequência não foram fruto do acaso e do
talento
de Izmailov e Liedson. O Sporting vinha,
de facto, melhor, e Saleiro afirmou-se como parceiro ideal para Liedson.
O
31 fazia o 2-0 na confusão da área e bisava
quase dois meses depois de ter saltado do banco para derrotar o
Nacional. Madrid
está ao virar da esquina e até esse problema
Liedson resolveu, deixando a equipa descansar com o terceiro, embora
mesmo o
2-0 nunca tenha estado em perigo. Liedson vestia
de gala como o 007, tinha licença para matar e ainda fez o quarto a um
Belenenses
ferido de morte. A ampulheta tem cada vez menos
areia, para haver tempo na fuga à despromoção.
e segue em dinâmica de vitória, agora sobre o Belenenses.
Mas quem regressou no Restelo não foi o leão,
que andou bem vestido durante todo o encontro, embora não quisesse
estragar
o «smoking» no primeiro tempo. No melhor momento
da temporada, faltava aparecer a estrela do golo, o leão que mais golos
tem
marcado pelo país. Numa jornada marcada pelo
silêncio leonino, Liedson fez-se ouvir no Restelo, bisou como já não
bisara há
muito tempo, há tanto quanto não resolvia no
campeonato. Depois, como dois golos eram-lhe insuficientes, coroou o
retorno
com um hat-trick, num golaço para brindar com a
bancada e soltar os cânticos nos adeptos. Por fim, fez o favor a Saleiro
e,
fez um póquer e confirmou que Carvalhal mudou
depressa e bem no descanso. Cuidado, não pisem o fato Houve
uma primeira de poucas emoções. Existiram
algumas ocasiões de golo, sim, para os dois lados até, mas a repetição
do onze que
venceu Everton e F.C. Porto não tinha
continuidade de desempenho em campo, por parte dos leões, na metade
inicial.O fato de
gala ainda vinha envergado, mas num relvado
pobre, o leão não queria que niguém lhe pisasse a vestimenta e andou
afastado
da labuta, a distribuir sorrisos simpáticos a um
Belenenses organizado. Portanto, este era um Sporting a meio termo,
entre
ingleses e dragões, e aquele anterior, que
esteve sete jogos sem vencer. Carvalhal não tinha motivos para mudar de
início,
mas ao intervalo, era preciso injectar qualquer
coisa na equipa, colocá-la de cara feia. Veja os destaques da partida Os 45 iniciais
resumem-se a quatro momentos. A um remate perigoso de
Liedson, que Bruno Vale defendeu, respondeu o
Belenenses. Lima ficou cara a cara com a bola, mas cabeceou-a muito mal e
as
melhores oportunidades dos 45 iniciais
perdiam-se até ao minuto 13. Miguel Veloso ainda tentou o golo de fora
da área, mas
era na área de decisão contrária que Lima, outra
vez, atirava rente ao poste. Quatro momentos, quatro oásis num quase
deserto.
O intervalo chegava para aclarar pensamentos e
estratégias, porque o Sporting tem obrigações maiores, mas a aflição era
inteirinha
do Belenenses e a diplomacia leonina era um
presente envenenado. Recorde
o AO MINUTO Carvalhal mudou depressa, repensou o
Sporting sem Djaló e com Saleiro,
e com o losango em vez do 4x2x3x1. Tão rápido
mudou, tão cedo chegou ao golo. Izmailov fazia um cruzamento perfeito, e
Liedson,
do mesmo sítio em que Lima desperdiçara na
primeira parte, encostou o pé à bola para o 1-0. Com cinco minutos de
segunda parte,
o golo dava razão à mudança, mas faltavam provas
de que a alteração e a consequência não foram fruto do acaso e do
talento
de Izmailov e Liedson. O Sporting vinha,
de facto, melhor, e Saleiro afirmou-se como parceiro ideal para Liedson.
O
31 fazia o 2-0 na confusão da área e bisava
quase dois meses depois de ter saltado do banco para derrotar o
Nacional. Madrid
está ao virar da esquina e até esse problema
Liedson resolveu, deixando a equipa descansar com o terceiro, embora
mesmo o
2-0 nunca tenha estado em perigo. Liedson vestia
de gala como o 007, tinha licença para matar e ainda fez o quarto a um
Belenenses
ferido de morte. A ampulheta tem cada vez menos
areia, para haver tempo na fuga à despromoção.