Hulk voltou em grande para ajudar o F.C. Porto na recta final do
campeonato, agora de novo com a Champions ao fundo do túnel.
Com uma exibição de força e vontade do avançado,
a equipa de Jesualdo Ferreira venceu o Belenenses (3-0) e tirou máximo
rendimento
da derrota do Sp. Braga na Luz, ficando agora a
cinco pontos da equipa minhota na luta pelo segundo lugar. Hulk voltou e
trouxe
consigo o cognome de «incrível» do seu homónimo,
enchendo o Restelo com uma exibição portentosa, com um golo e duas
assistências.
Mesmo sem Varela, Rodríguez e Mariano,
Jesualdo recuperou o tradicional 4x3x3, juntando Hulk e Ruben Micael no
apoio
directo a Falcao, mantendo Guarín na linha de
Fernando e Raúl Meireles. Mas a melhor imagem que se pode dar da equipa
azul-e-branca
que esteve esta noite no Restelo é um redutor
«Hulk e mais dez». O avançado regressou com fome de bola, encheu o peito
e matou
saudades com constantes «sprints» na direcção da
baliza de Bruno Vale. A equipa de Jesualdo demorava a assentar o jogo,
perdia
muitas bolas e só conseguia progredir no terreno
quando a bola chegava aos pés do «incrível». Sempre que recebia a bola,
lá
ia ele, embalado, a ganhar velocidade,
enfrentando todos os que lhe apareciam ao caminho. O Belenenses,
com um meio-campo
de combate, com Zé Pedro a assistir desde o
banco, preocupou-se essencialmente em suster a primeira vaga do F.C.
Porto, com
um futebol directo, evitando a luta a meio-campo
com passes longos para Lima e Yontcha. A primeira parte não foi bonita.
O
F.C. Porto carregava ao ritmo das arrancadas de
Hulk, mas sempre aos solavancos, perdendo e reconquistando bolas, sem
nunca
conseguir apresentar um futebol linear. O
Belenenses respondia também com um futebol rude, cedendo muitos cantos
(seis na
primeira parte) e livres junto da sua área. Só
assim o F.C. Porto ia criando oportunidades. Mas de tanto
procurar,
o F.C. Porto acabou por encontrar um ponto fraco
no último reduto da equipa da casa. Tiago Gomes estava em dia não no
lado
esquerdo da defesa e foi para aí que a equipa de
Jesualdo passou a pressionar com mais sucesso. Primeiro num cruzamento
de
Miguel Lopes que permitiu a Bruno Alves cabecear
à queima-roupa para grande defesa de Bruno Vale. Logo a seguir o golo,
na
sequência de um livre marcado pelo incontornável
Hulk para o desvio subtil de Rolando na área, com Bruno Vale a ficar
mal
na fotografia. Mais duas doses de Hulk
António Conceição procurou estancar a referida brecha, recuando
Miguelito para a defesa da lateral e lançando
Fajardo no início da segunda parte, mas foi por aí que Hulk voltou a
abrir caminho
para o segundo golo, flectindo para a zona
central e atirando forte com o pé esquerdo, levando a bola ao ângulo. Um
golaço
a premiar a exibição de peito feito do «herói»
que, assim, confirmava o seu regresso em pleno. O F.C. Porto podia ter
ampliado
a vantagem, primeiro por Ruben Micael, depois
por Guarín diante de um Belenenses que procurava reformular a sua
estratégia.
Os «azuis» foi soltando as amarras do seu
jogo com as entradas sucessivas de Zé Pedro e André Almeida, mas nesta
altura
o F.C. Porto já estava em fase de gestão. As
pilhas de Hulk estavam a acabar, Falcao, atrofiado entre os centrais,
nunca chegou
a entrar no jogo, mas Jesualdo preferiu poupar
Meireles, procurando reanimar o jogo com Bellushi. Mas foi o Belenenses
que
esteve perto de marcar, com Lima a obrigar
Helton a puxar pelo instinto para afastar uma bola das suas redes. A
equipa de
Toni, sem nada a perder, arriscava mais e
Fajardo voltou a meter Helton à prova. O Belenenses ameaçava mas ainda
havia uma
réstia de Hulk para acabar com as dúvidas. O
avançado surgiu com espaço sobre a direita e levantou a bola com peso e
medida
para a cabeçada certeira de Falcao. A
exibição de Hulk obriga a avançar com a incontornável questão. O F.C.
Porto podia
ter ido mais longe com o avançado disponível?
Poder podia, mas nunca vamos saber.
campeonato, agora de novo com a Champions ao fundo do túnel.
Com uma exibição de força e vontade do avançado,
a equipa de Jesualdo Ferreira venceu o Belenenses (3-0) e tirou máximo
rendimento
da derrota do Sp. Braga na Luz, ficando agora a
cinco pontos da equipa minhota na luta pelo segundo lugar. Hulk voltou e
trouxe
consigo o cognome de «incrível» do seu homónimo,
enchendo o Restelo com uma exibição portentosa, com um golo e duas
assistências.
Mesmo sem Varela, Rodríguez e Mariano,
Jesualdo recuperou o tradicional 4x3x3, juntando Hulk e Ruben Micael no
apoio
directo a Falcao, mantendo Guarín na linha de
Fernando e Raúl Meireles. Mas a melhor imagem que se pode dar da equipa
azul-e-branca
que esteve esta noite no Restelo é um redutor
«Hulk e mais dez». O avançado regressou com fome de bola, encheu o peito
e matou
saudades com constantes «sprints» na direcção da
baliza de Bruno Vale. A equipa de Jesualdo demorava a assentar o jogo,
perdia
muitas bolas e só conseguia progredir no terreno
quando a bola chegava aos pés do «incrível». Sempre que recebia a bola,
lá
ia ele, embalado, a ganhar velocidade,
enfrentando todos os que lhe apareciam ao caminho. O Belenenses,
com um meio-campo
de combate, com Zé Pedro a assistir desde o
banco, preocupou-se essencialmente em suster a primeira vaga do F.C.
Porto, com
um futebol directo, evitando a luta a meio-campo
com passes longos para Lima e Yontcha. A primeira parte não foi bonita.
O
F.C. Porto carregava ao ritmo das arrancadas de
Hulk, mas sempre aos solavancos, perdendo e reconquistando bolas, sem
nunca
conseguir apresentar um futebol linear. O
Belenenses respondia também com um futebol rude, cedendo muitos cantos
(seis na
primeira parte) e livres junto da sua área. Só
assim o F.C. Porto ia criando oportunidades. Mas de tanto
procurar,
o F.C. Porto acabou por encontrar um ponto fraco
no último reduto da equipa da casa. Tiago Gomes estava em dia não no
lado
esquerdo da defesa e foi para aí que a equipa de
Jesualdo passou a pressionar com mais sucesso. Primeiro num cruzamento
de
Miguel Lopes que permitiu a Bruno Alves cabecear
à queima-roupa para grande defesa de Bruno Vale. Logo a seguir o golo,
na
sequência de um livre marcado pelo incontornável
Hulk para o desvio subtil de Rolando na área, com Bruno Vale a ficar
mal
na fotografia. Mais duas doses de Hulk
António Conceição procurou estancar a referida brecha, recuando
Miguelito para a defesa da lateral e lançando
Fajardo no início da segunda parte, mas foi por aí que Hulk voltou a
abrir caminho
para o segundo golo, flectindo para a zona
central e atirando forte com o pé esquerdo, levando a bola ao ângulo. Um
golaço
a premiar a exibição de peito feito do «herói»
que, assim, confirmava o seu regresso em pleno. O F.C. Porto podia ter
ampliado
a vantagem, primeiro por Ruben Micael, depois
por Guarín diante de um Belenenses que procurava reformular a sua
estratégia.
Os «azuis» foi soltando as amarras do seu
jogo com as entradas sucessivas de Zé Pedro e André Almeida, mas nesta
altura
o F.C. Porto já estava em fase de gestão. As
pilhas de Hulk estavam a acabar, Falcao, atrofiado entre os centrais,
nunca chegou
a entrar no jogo, mas Jesualdo preferiu poupar
Meireles, procurando reanimar o jogo com Bellushi. Mas foi o Belenenses
que
esteve perto de marcar, com Lima a obrigar
Helton a puxar pelo instinto para afastar uma bola das suas redes. A
equipa de
Toni, sem nada a perder, arriscava mais e
Fajardo voltou a meter Helton à prova. O Belenenses ameaçava mas ainda
havia uma
réstia de Hulk para acabar com as dúvidas. O
avançado surgiu com espaço sobre a direita e levantou a bola com peso e
medida
para a cabeçada certeira de Falcao. A
exibição de Hulk obriga a avançar com a incontornável questão. O F.C.
Porto podia
ter ido mais longe com o avançado disponível?
Poder podia, mas nunca vamos saber.